terça-feira, 24 de janeiro de 2012

 Site da UNIPAR - Publicada em: 13/10/2011 às 15:28

Umuarama: Professora apresenta trabalho no Congresso de Bioética

Doutora Tereza Rodrigues Vieira explanou estudo sobre o estatudo da diversidade sexual
A professora doutora Tereza Vieira no Congresso A professora doutora Tereza Vieira no Congresso
A professora doutora Tereza Rodrigues Vieira, do mestrado em Direito Processual e Cidadania da Universidade Paranaense – Unipar, Câmpus Umuarama, participou do 9º Congresso Brasileiro de Bioética. Promovido pela Sociedade Brasileira de Bioética, evento foi realizado no Royal Tulip Hotel, em Brasília/DF (entre 7 a 10/9).
Com o tema ‘Uma Década Depois: Bioética (s) Poder (es) e Injustiça (s)’, englobou também o 1º Congresso Brasileiro de Bioética Clínica, reunindo profissionais do Brasil e do exterior. Durante as atividades, a professora apresentou o estudo intitulado ‘O Estatuto da Diversidade Sexual e a Vulnerabilidade da População LGBT’. “Fui indicada pela OAB/Federal para redigir o Estatuto da Diversidade Sexual, com mais oito advogados de destaque nacional”, informa a docente.
No Congresso também foi destacado a imprescindibilidade dos Comitês de Ética em Pesquisa, o qual possui o escopo de proteger o bem-estar dos indivíduos pesquisados e a credibilidade das fontes.
“A Unipar já possui o seu Comitê bem estruturado e atento às normas éticas. Alguns cursos possuem a disciplina Bioética em sua grade curricular, cuja principal finalidade é refletir sobre os conflitos e controvérsias morais. Foi bastante positivo o evento, pois nem sempre temos a oportunidade de discutir com pesquisadores nacionais e internacionais as dimensões morais das ciências da vida e atenção à saúde, de forma interdisciplinar”, emenda a docente.
A professora leciona a disciplina de Biodireito e a Tutela Jurisdicional das Minorias no mestrado da Unipar e, na graduação, desenvolve projetos de pesquisa, orientação, debates e aulas nos Câmpus de Umuarama e Guaíra.
Segundo ela, as discussões e reflexões em temas de bioética tem se ampliado por todo o mundo, por ser um importante instrumento utilizado na luta por uma sociedade mais ética e pluralista. “Trata-se de uma maneira diferente de pensar na plena realização de si e na melhor qualidade de vida. A meu ver, a bioética tem se mostrado importante na discussão dos temas que envolvem a vida, a morte, a qualidade de vida e a dignidade humana”.
Na Consulex
Aproveitando a passagem por Brasília, Tereza Rodrigues Vieira visitou a Editora Consulex. Lá, confirmou com a diretora executiva, Adriana Zakarewicz, a publicação de mais duas obras sobre minorias e a segunda edição de ‘Ensaios de Bioética e Direito’.
Para a participação no evento, a professora contou com ajuda de custo do PICD (Programa Institucional de Capacitação Docente) da Unipar.

Umuarama: Professora Tereza Vieira recebe o prêmio de Cientista Jurídico-Social

Umuarama: Professora Tereza Vieira recebe o prêmio de Cientista Jurídico-Social

A honraria foi concedida pela Ordem dos Advogados do Brasil, subsecção de Santo André/SP
Tereza Vieira recebe a honraria das mãos da Presidente da Comissão de Estudos dos Direitos da Diversidade Sexual e Homoafetividade, doutora Eliane de Laurentis Tereza Vieira recebe a honraria das mãos da Presidente da Comissão de Estudos dos Direitos da Diversidade Sexual e Homoafetividade, doutora Eliane de Laurentis
Em reconhecimento aos diversos trabalhos prestados na área jurídico-social, a professora do mestrado em Direito Processual e Cidadania da Universidade Paranaense – Unipar, doutora Tereza Rodrigues Vieira, recebeu o prêmio de ‘Cientista Jurídico-Social’. A honraria foi concedida pela Ordem dos Advogados do Brasil, subsecção de Santo André/SP (em 07/12/2011).
A entrega aconteceu em um prestigiadíssimo coquetel e contou com a presença de autoridades, lideranças políticas e profissionais da área do Direito. A docente manifestou sua alegria pelo reconhecimento de um trabalho árduo.
“Estou lisonjeada em receber este honroso prêmio. Vivemos em um país onde ainda é muito difícil lutar pelo direito das minorias sexuais, e derrubar preconceitos no Judiciário demanda muito empenho e esmero por parte dos profissionais, que se veêm obrigados a estudar a fundo a problemática para comprovar suas teses acerca da sexualidade e da identidade de gênero das pessoas”, exclama.
Segundo a especialista, a dedicação e o esforço da classe tem surtido efeito. “Felizmente, o Judiciário vem se mostrando um pouco mais receptivo na compreensão e reconhecimento dos direitos da população LGBT”.
Além da professora, outros profissionais também foram homenageados pela OAB. Na categoria religião, o prêmio foi para o padre James Alison; segurança pública ficou com a delegada Margareth Barreto; luta social, sargento Fernando Alcântara; Justiça, juiz federal Roger Raupp Rios; e destaque do ano, juiz estadual Fernando Pinto.